O INPI e o Institut National de la Propriété Industrielle da França,  realizaram, no dia 2 de março, o Workshop Inovação e Propriedade Intelectual, no Hotel Sofitel de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento visava debater os temas relacionados a patentes verdes pós Rio-92 e promover a troca de experiências entre empresas.

Organizado na ocasião da missão de dirigentes franceses ao Brasil o evento contou com a participação do ex-primeiro ministro e 1º vice-presidente do Senado, presidente da Fondation Prospective et Innovation, Jean-Pierre Raffarin, do CEO de GDF SUEZ, Gerard Mestrallert, do presidente da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual, Luiz Henrique do Amaral, e do Diretor de Patentes do INPI, Júlio Castelo Branco, que representava o Presidente do Instituto, Jorge Avila.

Na abertura do evento, Jean-Pierre Raffarin, ressaltou a importância de se agregar inteligência à inovação, objetivo que será alcançado após a definição de parcerias e acordos multilaterais e bilaterais, uma das formas de se formar um pensamento mundial sobre inovação e desenvolvimento industrial.

Jean-Pierre Raffarin durante a abertura do Workshop

 Em seguida, o CEO de GDF SUEZ, Gerard Mestrallert, afirmou que é preciso buscar novas metodologias de inovação para a distribuição de gás, água e eletricidade, a fim de criar uma nova relação entre a população e essas redes de consumo:

–  O Brasil está mais à frente nos estudos sobre impactos na biodiversidade. A articulação atual visa aumentar o intercâmbio entre o Brasil e a França, para isso precisamos ir além de nossas responsabilidades, e buscar parcerias com universidades, para conseguirmos superar os desafios da inovação e impulsionar o crescimento sustentável entre ambos os países. 

O CEO de GDF SUEZ, Gerard Mestrallert em seu discurso sobre inovação

Após o evento,  a comitiva francesa se reuniu com o presidente Jorge Avila, na sede do Instituto no Centro do Rio de Janeiro, para dar continuidade as propostas de cooperação e discutir cursos de capacitação para examinadores brasileiros, além da troca de experiências entre os INPIs no que concerne à disseminação da PI entre pequenas e médias empresas, a promoção de seminários conjuntos e a definição de parcerias entre as Academias de PI de ambas as instituições.